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Ninguém pode negar, dentro de cada um de nós tem mesmo criaturas bem diferentes, que vão se mostrando de acordo com a situação e o humor do momento. E ninguém pode negar também que algumas delas são bem monstruosas. Então como lidar quando garrinhas, dentinhos afiados ou chifrinhos começam aparecer com certa frequência na sala de aula?
A educadora Rosângela Patrício, do Lar das Crianças da CIP, partiu da leitura do livro “Pequeno Manual de Monstros Caseiros”, escrito e ilustrado pelo autor Stanislav Marijanovic, e publicado no Brasil pela editora Companhia das Letrinhas, para desenvolver uma série de atividades voltadas para aprofundar a reflexão sobre temas como sentimentos e convivência. Uma das abordagens utilizadas por ela foram as Rodas de Invenções.
Após a Roda de Leitura, ela conversou com os estudantes sobre a intenção do autor ao criar aquele livro, o que levou a uma discussão sobre medos, comportamentos e respeito.
“A Roda foi muito interativa e empolgante, através dos personagens do livro as crianças foram expressando opiniões e sentimentos de diferentes maneiras.”, conta Rosângela.
Depois desse primeiro momento, eles partiram para a Roda Mão na Massa com a proposta de criar Monstros que representassem o sentimento que mais aparece em seu dia a dia.
Para o momento da construção, Rosângela ofereceu massa de modelar, elementos da natureza e peças de Lego.
Como preparação para a Roda de Narrativas, ela pediu que dessem um nome ao seu monstro e escrevessem qual sentimento ele representava. Segundo Rosângela, a empolgação na hora de compartilharem seus monstros foi tão grande, que ela resolveu fazer um vídeo, já com outra proposta em mente:
“Eles ficaram tão engajados que decidi fazer um vídeo (caseiro, pois não tenho muita habilidade com essas ferramentas kkkk). A intenção desse vídeo é despertar a curiosidade deles e encorajá-los a usar outras ferramentas e tecnologias em seus trabalhos, como o Canva.”
Além do vídeo ter ficado muito legal e ser uma maneira muito atual e atraente de registrar a atividade, a educadora demonstrou na prática como vale a pena se arriscar e testar coisas novas. E acabou por mostrar também que a tecnologia não é tão monstruosa assim. 😉