Já realizados

O projeto Trilha Tech na Escola ocorreu nos anos de 2022 e 2023. Em seu primeiro ano, realizamos atividades semanais na EMEF Dilermando Dias dos Santos, na cidade de São Paulo – SP, com o objetivo de promover o acesso à tecnologia digital, a compreensão de suas lógicas e o uso significativo de suas linguagens. Isso foi feito por meio de uma trilha de oficinas que desenvolveu o protagonismo dos jovens, permitindo que eles se apropriassem e utilizassem uma variedade de ferramentas digitais para modelar e comunicar projetos autorais.

No ano de 2023, o Trilha Tech adquiriu um novo formato. Com as Manhãs e Tardes Catalisadoras, conseguimos levar as oficinas para diversas escolas da Diretoria Regional de Educação Pirituba-Jaraguá. Dez escolas foram catalisadas pelo projeto, e em colaboração com os Professores Orientadores de Educação Digital (POEDs), vivenciamos uma série de atividades mão na massa em que a tecnologia e a criatividade foram os elementos-chave.

Com o propósito de compartilhar e ampliar o alcance das aprendizagens mão na massa resultantes das práticas realizadas diretamente com as crianças e jovens, o Instituto Catalisador estabeleceu em 2021 uma parceria com a Diretoria Regional de Educação Pirituba-Jaraguá para promover encontros formativos junto aos POEDs – Professores Orientadores de Educação Digital – responsáveis pelas atividades relacionadas à tecnologia e criatividade nas mais de 62 escolas municipais dessa regional.

Os encontros continuaram em 2022 e 2023, tendo como base a potência de propostas mão na massa para engajar os adolescentes em aprendizagens profundas e retomar o vínculo com a aprendizagem. Os encontros tiveram como bibliografia básica a publicação Caderno do Educador Mão na Massa, escrito e lançado pelo Instituto Catalisador em 2021.

Em 2023 ampliamos o Trilha Tech em rede com as Professoras Orientadoras de Área (POAs) de Alfabetização. Em parceria com a DRE-PJ realizamos formações continuadas tendo como foco as Rodas de Invenções como estratégia de ensino e aprendizagem para os estudantes que estavam iniciando o seu processo de leitura e escrita. O projeto com as POAs repercutiu de forma bastante significativa. Fomos convidadas para fazer formações pontuais sobre Rodas com outros educadores, incluindo Professores de Apoio Pedagógico (PAPs) e Estagiários de pedagogia desta DRE.

Encerramos nossa parceria com os POEDs com um super Festival de Inovação e Criatividade (FIC) em Pirituba. Após dois anos de uma atuação intensa nessa região, decidimos concluir esse período promovendo um evento que compartilhasse com a comunidade escolar todos os conhecimentos adquiridos ao longo desses anos. Os POEDs organizaram oficinas e mesas interativas, e juntos com os estudantes de algumas escolas de Pirituba, colocaram a mão na massa apresentando os conceitos da aprendizagem criativa.

O Trilha Tech para além da escola aconteceu em um espaço na Zona Norte de SP, o Mirante Cultural, localizado na Vila Mirante – Pirituba. Com a mesma proposta do Trilha Tech na escola, realizamos uma série de oficinas de tecnologia e criatividade, pois acreditamos que por meio da Educação Digital os estudantes terão mais condições de trilhar trajetórias transformadoras, rumo a um lugar digno e potente no mundo atual.

Assim como em todas as dimensões do Trilha Tech, o Meninas em Foco teve como objetivo propiciar momentos em que a Educação Digital foi desenvolvida, de forma crítica e autônoma. Contudo, como objetivo específico, buscamos contribuir para que a equidade de gênero nas Ciências e Tecnologia seja construída desde as experiências e as aprendizagens na escola.

Iniciativa mão na massa em parceria com o Mirante Cultural, o Espaço Catalisador Pirituba foi idealizado para oferecer oficinas maker gratuitas levando tecnologia, cultura de inovação e pensamento criativo a estudantes das escolas públicas da região, contribuindo para que cada participante possa se tornar um agente de transformação de sua própria realidade. Ao longo da pandemia o projeto não parou: o carteiro catalisador entregou regularmente kits catalisadores nas casas dos participantes inscritos nos cursos e mantivemos a mediação das propostas por meio de grupos de whatsapp e vídeos publicados no nosso canal do Youtube. Com o retorno às atividades presenciais, o foco das oficinas tornou-se o Letramento Digital, curso que se desdobrou no projeto Trilha Tech.

O Catalise uma Escola foi um conjunto de ações envolvendo Tecnologia e Criatividade, realizadas em parceria com a E.E. Fernão Dias Paes, durante 2 anos letivos. Mesmo em meio à pandemia, desenvolvemos propostas participativas “mão na massa”, construindo relações de respeito e de confiança com os gestores, com os professores e com os estudantes. Além disso, as ações do Catalise transbordaram a E.E. Fernão Dias: por meio de encontros formativos síncronos, compartilhamos saberes e práticas conectando educadores representantes das 91 diretorias regionais de ensino da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Imersões com a equipe do Instituto Catalisador:  visita a espaços inovadores, conexões significativas e debates instigantes sobre práticas educacionais transformadoras.

Com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como pano de fundo, este projeto de quatro meses permitiu que estudantes de uma escola pública desmotivados e com dificuldades acadêmicas explorassem suas próprias crenças, conhecimentos, interesses e imaginação para co-criar projetos mediados por estratégias da Aprendizagem Criativa e do Agency by Design (framework do Project Zero que apresenta rotinas de pensamento como ferramentas para tornar o pensamento do aluno visível e documentado). Planejamos oficinas semanais baseadas em uma abordagem maker em torno do conceito científico de energia. Por essa abordagem formativa, pudemos entrelaçar os processos de aprendizagem e avaliação: o registro do processo de aprendizagem funcionou como autoavaliação e como suporte para aumentar a autoconfiança dos alunos. Como um todo, esse modelo de abordagem de aprendizagem integrou competências para promover sensibilidade, capacidades e disposições.

O projeto Pontapé fomentou práticas de Aprendizagem Criativa Mão na Massa instigando a cultura maker no currículo e no cotidiano escolar, em sintonia com os conceitos de Educação Integral e Cidade Educadora.  As ações foram realizadas ao longo de 2 anos letivos em duas escolas na região de Pirituba – E.E. Carlos Frederico Werneck Lacerda e E.E. Silvio Xavier. Transformações no espaço físico de cada uma das escolas foram idealizadas e implementadas pelos próprios estudantes, de acordo com sonhos e necessidades identificados junto à comunidade escolar.

Para articular o currículo com as ofertas educativas que a cidade oferece, 40 educadores das unidades de ensino localizadas na região central da cidade de São Paulo, participaram de 7 encontros formativos no Fab Lab Olido e nos Telecentros da Biblioteca Monteiro Lobato e Afonso Taunay, alternadamente. O Catalisador promoveu práticas de Aprendizagem Criativa que mesclam elementos da cultura tradicional às novas tecnologias digitais com a proposta de desmistificar o uso das tecnologias de fabricação digital, impulsionando práticas educativas inovadoras na DRE-Ipiranga, mão na massa dentro e para além da sala de aula.

Tendo como principal critério a proximidade entre Fab Labs e escolas, definimos junto com a Secretaria Municipal de Educação (SME) instituições que poderiam ter interesse em participar do projeto. A proximidade foi adotada como critério, pois queríamos que as escolas pudessem continuar a parceria com os Fab Labs após a realização do trabalho mediado por nós. Realizamos em cada escola oficinas de sensibilização dos educadores com muita mão na massa sobre os princípios e práticas da Aprendizagem Criativa e os potenciais educativos dos Fab Labs. Dessa primeira interação já surgiram interesses específicos e ideias sobre como a Aprendizagem Criativa poderia ser levada para as salas. Planejamos, junto com a equipe técnica dos Fab Labs, atividades que seriam realizadas com os alunos, contando com a participação de seus professores. Organizamos atividades específicas de construção de jogos e brinquedos unindo cultura tradicional e novas tecnologias digitais, dando espaço para muitas descobertas e para expressão pessoal. Utilizamos diferentes estratégias pedagógicas, incluindo momentos de criação livre e exploração de materiais, atividades passo a passo e  desafios.

Com o objetivo de criar um piloto para catalisar práticas de Aprendizagem Criativa e Cultura Maker, desenvolvemos um projeto com oficinas mão na massa que resultaram na construção de um novo “brinquedão” instalado no jardim da escola parceira, após 25 encontros de experimentação, criação e prototipagem. Contamos com a participação de 11 crianças, com idades de 8 a 13 anos, um educador do Âncora, além de muitos colaboradores que ao longo do processo contribuíram com conhecimentos específicos. O processo que se desdobrou ao longo dessas oficinas mostrou que as atividades mão na massa são caminhos interessantes, pertinentes e potentes para uma educação com mais sentido, que promove autonomia, autoria, empoderamento e criatividade.