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“Esquenta” para a Feira Literária de Campina Grande (FLIC)
O que mais me surpreendeu foi o nível de criatividade e envolvimento das crianças. Eu sabia que elas iriam se interessar pela proposta, mas ver a forma como cada uma explorou os materiais do Kit Catalisador e transformou as ideias em algo tão único foi realmente emocionante. Elas trouxeram soluções que eu nunca teria imaginado, conectando a história do livro às suas próprias interpretações e criando artefatos cheios de significado. Foi incrível perceber como, com estímulo, a imaginação delas se traduz em algo tão concreto e inovador.
Autoria
João Ademar de Andrade Lima e Iasmin Araújo Bandeira Mendes
Contexto
Escola pública
Clube de Aprendizagem Criativa
Idade dos participantes
9 a 11 anos
Motivações
- Aprofundar conteúdos
- Criar provocações para projetos
- Desenvolver a colaboração/trabalho em grupo
- Realizar oficinas de leitura e escrita
Referenciar a chegada de mais uma edição da FLIC
Componente curricular
Arte
Língua Portuguesa
Projeto Interdisciplinar
Pensamento Computacional
Competências Gerais da BNCC
Conhecimento
Pensamento científico, crítico e criativo
Repertório cultural
Comunicação
Trabalho e projeto de vida
Argumentação
Autoconhecimento e autocuidado
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania
Roda de Leitura
O Livro escolhido foi “Olá, Ruby: Uma Aventura pela Programação”, escrito por Linda Liukas, reconhecida como uma das vozes mais criativas na educação tecnológica para crianças, trata-se de uma obra que vai muito além do tradicional já que, por meio de uma narrativa cativante e cheia de ilustrações vibrantes, ela introduz conceitos fundamentais de programação de maneira lúdica e acessível, transformando o universo da tecnologia em algo encantador e próximo para os pequenos leitores. Na história, lida em sua totalidade, a protagonista Ruby é uma menina curiosa e cheia de imaginação, que se aventura em um mundo fantástico resolvendo problemas e criando soluções para uma missão dada por seu pai: coletar cristais que ele espalhou por diversos lugares. No decorrer da fábula, as crianças são convidadas a pensar como programadores, aprendendo noções de lógica, organização e solução de problemas. A abordagem é tão criativa que os conceitos são transmitidos por meio de desafios práticos e dinâmicas que instigam o pensamento crítico e a capacidade de raciocínio. Durante a Roda de Invenções, Ruby foi a companheira ideal para inspirar as crianças a explorarem suas próprias ideias. A história foi ponto de partida para as criações das engenhocas. A cada provocação disparadora, as crianças se conectaram com a personagem e absorveram os valores transmitidos: a importância da persistência, a alegria de descobrir algo novo e o poder da imaginação quando aliada à curiosidade. O livro também dialoga perfeitamente com o espírito das Rodas de Invenções. Ele não se limita a ensinar programação, mas sim a incentivar uma mentalidade inventiva e investigativa, elementos centrais na Aprendizagem Criativa. Através das páginas de “Olá, Ruby”, nossos pequenos inventores não apenas ouviram uma história, mas vivenciaram-na, transformando ideias em ação e desafios em conquistas. Ao final da atividade, ficou claro que Ruby deixou uma marca significativa. Mais do que uma personagem, ela se tornou um símbolo do que nossos alunos podem alcançar: um futuro onde imaginação, tecnologia e criatividade caminham juntos, além de um sentimento fundamental que encerra a narrativa (sem querer dar spoiler): as amizades são mais importantes que tudo!
Roda Mão na Massa
Provocação
Fizemos seis células com as crianças presentes e, pois, seis provocações: 1. Como Ruby pode construir uma estrutura segura para alcançar e coletar cristais escondidos em diferentes alturas da floresta? 2. Como Ruby pode criar uma ponte estável para atravessar o rio e continuar sua jornada em busca de cristais? 3. De que forma Ruby pode construir um abrigo seguro para se proteger da chuva durante sua busca? 4. Como Ruby pode montar um carrinho com rodas para carregar os cristais que coletar? 5. De que maneira Ruby pode criar uma estrutura que suporte uma “caixa de cristais” no topo sem que ela tombe? 6. Como Ruby pode criar uma catapulta ou alavanca simples para lançar cristais de um lado para o outro, se precisar?
Uso do kit Catalisador Rodas de Invenções e outros materiais.
Sim, utilizamos o Kit Catalisador de Rodas de Invenções, e a experiência foi absolutamente encantadora! O kit, com sua proposta cuidadosamente elaborada, foi fundamental para estruturar a dinâmica e oferecer aos pequenos uma variedade de materiais e possibilidades criativas.
O momento foi mágico: cada criança explorou o que o kit oferecia, combinando os materiais de maneiras únicas e surpreendentes. O framework do Instituto Catalisador, que articula leitura, exploração mão na massa e criação de novas narrativas, se mostrou uma ferramenta poderosa para mobilizar a imaginação e incentivar a colaboração.
Com o suporte do kit, as crianças puderam criar artefatos inspirados na história do livro, transformando conceitos abstratos em construções concretas e cheias de significado. Houve construções que refletiram passagens do livro, interpretações criativas de acontecimentos, e até soluções inventivas que trouxeram tecnologia e arte para o centro das atividades.
A resposta das crianças foi emocionante! Elas demonstraram um engajamento genuíno e uma criatividade vibrante, provando que, com os materiais certos e uma abordagem instigante, o aprendizado pode ser uma aventura transformadora e inesquecível.
Roda de Narrativas
Estratégia de compartilhamento
Os alunos mostraram e apresentaram aos colegas as suas “invenções”. Momento de elogios e partilha, amplificado com a chegada de familiares que, admirados, participaram, ainda que com brevidade, desse encerramento da manhã.
O que faria diferente numa próxima?
Acho que numa próxima Roda eu incluiria um momento mais estruturado para que as crianças pudessem apresentar e contar as histórias por trás de seus artefatos. Houve muita criatividade nas construções, mas senti que poderia ter dado mais espaço para que elas explicassem suas ideias umas para as outras. Essa troca de narrativas enriqueceria ainda mais a experiência e permitiria que elas se inspirassem mutuamente.
Como foi a participação dos estudantes?
Foi maravilhosa! Eles se envolveram de corpo e alma desde o primeiro momento, tanto durante a leitura quanto na parte prática. O entusiasmo era palpável, e o ambiente ficou cheio de energia e descobertas. Cada um trabalhou de maneira muito pessoal, mas também colaboraram e se ajudaram ao longo do processo. Eles compartilharam materiais, trocaram ideias e celebraram as conquistas uns dos outros. Foi um momento de muita conexão e aprendizado.
O que você acha que eles aprenderam/desenvolveram a partir dessa proposta?
A proposta permitiu que eles desenvolvessem várias habilidades ao mesmo tempo. Além de trabalharem conceitos ligados à criatividade e à resolução de problemas, também exploraram habilidades práticas, como manuseio dos materiais e montagem dos artefatos. Mais do que isso, eles vivenciaram o valor da colaboração, o poder de contar histórias e o impacto que suas ideias podem ter no mundo ao seu redor. Acho que saíram dessa experiência com mais confiança em sua capacidade de criar e inovar. E isso, para mim, é o maior aprendizado que posso proporcionar.
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