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Rodas de Invenções e Mitologia Grega
O envolvimento dos estudantes foi excelente, do início ao fim. Como o tema da oficina já estava sendo abordado pela educadora desde o começo do semestre, eles tinham um bom domínio do assunto e estavam dispostos a compartilhar suas ideias. Assim, houve um grande engajamento em todas as etapas, desde a leitura e discussão até a construção e apresentação dos protótipos.

Autoria
Pamella Matos e Simone Ledermann

Contexto
Organização social
Contraturno

Idade dos participantes
9 e 10 anos
Motivações
- Aprofundar conteúdos
- Diversificar propostas na sala de aula
- Explorar materiais e ferramentas
- Introduzir propostas mão na massa na sala de aula
Componente curricular
História
Competências Gerais da BNCC
Pensamento científico, crítico e criativo
Comunicação
Argumentação
Roda de Leitura
Mitos gregos - Conto Prometeu, de Eric A. Kimmel
Roda Mão na Massa
Provocação
Se vocês pudessem construir para o ser humano, com a tecnologia e criatividade, alguma capacidade como as cedidas pelos deuses aos animais, qual seria? Que invenção/engenhoca você construiria para que isso fosse possível?
Uso do kit Catalisador Rodas de Invenções e outros materiais.
Utilizamos o Kit Catalisador Rodas de Invenções, que foi viabilizado pelo próprio Instituto para a realização da oficina, além de componentes eletrônicos, como LEDs, baterias e motores.
Roda de Narrativas
Estratégia de compartilhamento
Antes de finalizarem a construção dos protótipos, fornecemos etiquetas para que os estudantes pudessem nomear suas criações. Em seguida, organizamos a sala em um círculo e colocamos todas as engenhocas em uma mesa em frente a todos. Nesse formato, cada dupla/grupo apresentou sua construção para toda a turma, compartilhando o nome, a função do objeto e o motivo da construção do artefato.
Gostaria de compartilhar conosco alguma narrativa que surgiu?
Surgiram narrativas sobre a importância do ser humano conseguir prever perigos e, assim, poder salvar e ajudar a si mesmo e a outras pessoas (invenções de sinalizar quando uma cidade está em perigo e outra que retira a pessoa de um local quando ela está prestes a sofrer um acidente). Um dos artefatos tinha como base a invisibilidade e foi interessante de onde o estudante teve a ideia: ao ligar o motor e perceber que o arame colorido que ele amarrou no eixo, ao girar, quase desaparecia, ele imaginou que se os seres humanos também conseguissem girar tão rápido assim, desapareceriam.
O que faria diferente numa próxima?
Nada.
Como foi a participação dos estudantes?
Ótima. O uso do rodas como ferramenta pedagógica pode ser uma forma poderosa de diversificar o aprendizado em sala de aula, explorando os componentes curriculares estabelecidos pela BNCC. A mitologia grega, por exemplo, é um tema estudado no 6ºano, e a partir dela, escolhemos um conto que os alunos ainda não haviam lido, o do Prometeu, para introduzir uma nova personagem da mitologia, estimulando a imaginação e a criatividade dos estudantes. O legal é que podemos fazer isso com vários temas que já são trabalhados em sala de aula (como urbanização e construção das cidades em geografia, ou em língua portuguesa em que os alunos podem criar objetos que representem algum elemento da história ou personagem de algum texto lido, como um diário, um mapa ou um instrumento musical). A grande vantagem dessa abordagem é que ela permite explorar diversos aspectos, como o lúdico, o trabalho em grupo, o repertório, a apresentação, a construção de hipóteses, os artefatos e as tentativas. Percebo semelhanças com o próprio processo científico, em que elaboramos hipóteses, as testamos e as refinamos até chegarmos a um resultado - e no fim, esse é um dos aspectos mais importantes da educação, é preciso que os estudantes compreendam o rigor científico, e podemos fazer isso da maneira mais lúdica possível. Assim, enxergo essa metodologia como uma abordagem rica e poderosa para a educação, além de engajar os estudantes do início ao fim!
O que você acha que eles aprenderam/desenvolveram a partir dessa proposta?
Esta oficina foi uma oportunidade para explorar os conhecimentos prévios dos estudantes, bem como para incentivar o desenvolvimento da imaginação, criatividade, trabalho em grupo e habilidades de apresentação.
Se inspirou com essa prática?
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